Hebreus. 7:5,9.
E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que estes também tenham saído dos lombos de Abraão;
E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos,
Não precisa ser muito inteligente para interpretar os versos acima e ter plena convicção de que o dízimo tornou-se obrigação da (lei) ainda que tenha saído dos lombos de Abraão, que os sacerdotes (segundo a lei) tinham ordem de tomar os dízimos do povo, isto é de seus irmãos, os israelitas. Também o escritor aos Hebreus deixa bem claro acima que (de Abraão até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos), isto é, de Abraão ao sacerdote levítico receberam dízimos (pagou dízimos).
DÍZIMO: CONTRIBUIÇÃO DA GRAÇA OU DA LEI?
Texto que os pastores se apoiam para impor o dízimo é Malaquias 3:10, Velho Testamento: Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança.
O objetivo deste trabalho não é o de se contrapor ao dízimo, mas de esclarecer a maneira de entender a forma de como contribuir pela graça, não por coação psicológica e doutrinária, utilizada por muitos líderes de igrejas, através de [versículos da lei judaica,] mas sim contribuir sem constrangimento exposto em (II Coríntios 9:7). Cada um contribua segundo [propôs no seu coração;] não com tristeza, [nem por constrangimento;] porque Deus ama ao que [dá com alegria.] O cristão não é obrigado a dar o dízimo, nem por medo do “devorador” (Malaquias 3:11) ou de ser amaldiçoado, porque o dízimo é um mandamento da lei judaica, além disso, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo e Ele já nos abençoou com todas as bênçãos nas regiões celestiais (Romanos 8:1) e (Efésios 1:3); não precisamos ser dizimistas para sermos abençoado. Nem rouba a Deus o cristão que não dá o dízimo. Não podemos chamar de ladrão a quem Jesus libertou de julgos (Mt. 11:29,30).
a)- A lei dizia em Dt. 31:26 Tomai este livro da lei, e ponde-o ao lado da arca do pacto do Senhor vosso Deus, para que ali esteja por [testemunha contra vós.] A Lei era testemunha contra nós, a graça nos liberta ver abaixo.
b)- A graça nos diz em Cl. 2:14 ...e havendo riscado o escrito de [dívida] que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, [removeu-o do meio de nós,] cravando-o na cruz;
A contribuição com 0% ou 100% é uma atitude pessoal, voçê é livre para decidir. Até mesmo durante a vigência da Lei, Jesus condenou a atitude dos judeus escribas e fariseus que dizimavam até o cominho e não ofertavam o seu amor ao próximo (Mateus 23:23). Que diremos hoje que
estamos no período da dispesação da Graça? Infelizmente, muitos cristãos têm repetido esta mesma atitude dos escribas e fariseus.
Não há um só versículo no Novo Testamento, que registre a [obrigatoriedade do cristão] dizimar.
O cristão deve contribuir, sim, mas motivado por felicidade, devendo entregar suas ofertas por amor a Deus, para manutenção das igrejas, e propagação do evangelho. Não por imposição de homens, [mas segundo o que propuser em seu coração]. Toda a contribuição para a Igreja era feita unicamente através de ofertas e partilha de bens. Nós, cristãos, devemos ter o cuidado de não ficarmos como passarinho no ninho: obrigados a engolir o que colocam na nossa boca.
Pela Lei, o dízimo era destinado à tribo levítica, aos sacerdotes desta tribo.
Eles recebiam e se mantinham dos dízimos, [porque não tinham herança e cuidavam do Templo] de Deus, a Casa do Senhor, para onde os dízimos eram levados (Números 18:21-30). O Templo foi destruído e não existem mais os sacerdotes levitas. [Pela Graça, a instituição do dízimo é ilegal] e sem respaldo bíblico, [porque nós somos reis e sacerdotes de Cristo, assim como todo o ministro de Cristo] Ap. 1:6, e não há mais necessidade desta tribo sacerdotal para cuidar daquilo que sagrado. O Dízimo foi unicamente estabelecido para os judeus, [não para a igreja de Jesus Cristo Hebreus 7:5.]
Devemos compreender a diferença entre contribuir em LEI e o contribuir em GRAÇA, [para não ficarmos debaixo de maldição], e obrigados a guardar toda a Lei, se escolhermos seguir um mandamento dela, como disse o apóstolo Paulo em (Gálatas 5:3,4), pois quem cumpre um mandamento da lei é obrigado a guardar toda a lei; isto os deixam fora da graça de Cristo e fora dos bens futuro que a igreja há de receber. Somos servos do Senhor Jesus, não escravos de homens. (I Coríntios 7:23); (Gálatas 5:1) e foi para a liberdade que Ele nos chamou.
Na Lei, o DÍZIMO era a causa principal da bênção do povo judeu, e a bênção era consequência deste DÍZIMO Malaquias 3:10. A maneira certa do povo judeu contribuir na LEI era dando o Dízimo para ser abençoado. Notemos que o Deus que fala em Malaquias 3:10, é o mesmo que diz em Malaquias 2:16 “... Pois eu detesto o divórcio, diz o Senhor Deus de Israel...” e quase não ouvimos falar deste ultimo assunto tão serio nas igrejas.
Na GRAÇA, o Sacrifício de Cristo é a causa principal da bênção do povo cristão. Paulo, em Efésios 1:3 nos afirma que Deus nos abençoou “EM CRISTO”, não “EM DÍZIMO”, por este motivo, a maneira correta do povo cristão contribuir em GRAÇA é no uso de II Coríntios 9:7, porque abençoados já somos.
Ao invés de incentivar os cristãos a contribuírem na casa de Deus com amor, muitas autoridades dizem que não obrigam o pagamento do dízimo, mas usam textos do antigo testamento, como: ...repreenderei o devorador; ...roubais ao Senhor nos dízimos.. etc, que produzem temor nas pessoas e medo de maldição, porque tais autoridades dependem de altos salários pagos pelas igrejas, e têm receio que a obra do Senhor seja prejudicada se não houver imposição, ou por despreparo repetem os erros dos outros líderes, a todos faltando fé suficiente de que Deus prosperará a igreja através da contribuição espontânea dos irmãos, como ocorria na igreja primitiva. O resultado disso tudo é o engano, o desvio da Verdade. Cristo não colocou “VINHO NOVO” [A GRAÇA] em “ODRES VELHOS”[A LEI]. Marcos 2:22. Jesus estabeleceu tudo novo e jogou fora o que era velho Gálatas 4:30; Hebreus 8:13; II Coríntios 3:14. Não podemos fazer do cristianismo uma seita judaica, conforme Paulo nos orienta em Gálatas 2:14. Toda esta confusão sobre o Dízimo seria erradicada no meio cristão se nos empenhássemos mais em conhecer profundamente a Palavra para sermos adultos na fé e não meninos. Se quisermos nos aprofundar na Palavra, devemos confrontar sempre o que as pessoas ensinam com o que a Bíblia realmente diz I João 2:27, fazermos como os crentes de Beréia Atos 17:11.
Os apóstolos se reuniram em Jerusalém para discutir os ritos mosaicos, mas não foi mencionado nem de passagem o dízimo. O prezado leitor não tem ouvido dizer quem não paga dízimo rouba a Deus? Como foi deixada de lado em Atos 15:28,29 esta questão de tanta prioridade? Roubar a Deus não seria um pecado grave como os demais que estão em Atos 15:28 e 29? Porque pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas necessárias:
Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição; e destas coisas fareis bem de vos guardar. Bem vos vá.
Para justificar a obrigação de pagar dízimo citam Mt. 23:23 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir.
Vemos que Jesus mesmo estando debaixo da Lei Gl. 4:4 para cumpri-la, era coisa primária a “justiça, a misericórdia e a fé”, e secundária dizimar o endro, o cominho e a hortelã que era obrigação da Lei. Notem o dízimo que Jesus cita é produto do campo e não dinheiro, isto vemos em Lv. 27:30 a 33. Também todos os dízimos da terra, quer dos cereais, quer do fruto das árvores, pertencem ao senhor; santos são ao Senhor.
31 Se alguém quiser remir uma parte dos seus dízimos, acrescentar-lhe-á a quinta parte.
32 Quanto a todo dízimo do gado e do rebanho, de tudo o que passar debaixo da vara, esse dízimo será santo ao Senhor.
33 Não se examinará se é bom ou mau, nem se trocará; mas se, com efeito, se trocar, tanto um como o outro será santo; não serão remidos.
No verso citado acima Jesus não estava censurando os fariseus por não dar dízimos que era obrigatoriedade da Lei, mas sim por desprezar o mais importante.
Malaquias 400 anos a.C [quando vigorava a Lei] no cap. 3:10 diz: Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, [isso é para os sacerdotes e sua tribo] e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança. A abertura das janelas do céu foi prometida as demais tribos, isso é, as tribos que teriam de pagar dízimos.
Hoje nós cristãos somos reis e sacerdotes como já falamos, através da graça doada por Cristo Ap.1:6. Jesus nosso sumo sacerdote veio da tribo de Judá, e tinha como oficio trabalhar de “carpinteiro”.
Se Jesus fosse da tribo de Levi, poderia [Ele segundo a Lei ter ofício e trabalhar] como trabalhou de carpinteiro? Não! E se Ele continuasse no trabalho do evangelho depois de ressuscitado; poderia sendo da [tribo de Judá] viver de dízimo? Não! Teria que só pagar segundo a Lei; se Ele vivesse de dizimo estaria contrariando as escrituras, e não as cumprindo. Neste caso seria um Jesus contraditório. Não encontramos nas Escrituras que o sacerdócio que procedesse da tribo de
Judá haveria que viver do dízimo, sendo assim todos nós, não só pastores estávamos desobrigados de trabalhar e só viver de dízimos e também não pagar dízimos, visto que a tribo sacerdotal não pagava dízimos só recebia. Porque razão os [pastores] evangélicos [gentios] e não judeus por natureza fazem-se [descendentes de Levi] estipulando o dízimo para ter garantia de seu sustento? Se o tal viver ocupado só no evangelho de Cristo de continuo, a igreja tem o dever de sustentá-lo I Co. 9:4,6,11, mas não com dízimos.
Desejaríamos encontrar na Bíblia que o líder evangélico deve ter casa pastoral, luz, água, combustível pago através de frutos de dízimos e engordar sua conta bancária.
Encontramos em 2Tss. 3: 7 a 10 assim, Porque vós mesmos sabeis como deveis imitar-nos, pois que não nos portamos desordenadamente entre vós, nem comemos de graça o pão de ninguém, antes com labor e fadiga trabalhávamos noite e dia para não sermos pesados a nenhum de vós.
Não porque não tivéssemos direito, mas para vos dar nós mesmos exemplo, para nos imitardes.
Porque, quando ainda estávamos convosco, isto vos mandamos: se alguém não quer trabalhar, também não coma.
Assim como o apostolo não da conforto a doutrina dizimista, nos também temos este direito.
Temos diversas ofertas, porém todas estipuladas o destino, além disto são contribuições voluntarias e anônimas, isso é, não temos envelopes identificando os contribuintes, se damos a Deus precisamos marcar nosso nome? Ele não sabe quem contribuiu com sua obra? Precisa o pastor de sua igreja saber os nomes dos dizimistas para informar a Deus? A Bíblia nos informa que Paulo passava fatigas, frio, sede, fome e outras necessidades, isto prova que o mesmo não tinha casa, salário fixado pela igreja nem vivia de dízimos. Já pensou Paulo da tribo de Benjamim Fl. 3:5 exigindo dízimos para o seu sustento? Também não era uma contradição em Israel? Em 2Co. 11:26,27. 26 ...em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha raça, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejuns muitas vezes, em frio e nudez.
Será que os dizimistas têm contribuído para que os pobres das igrejas sejam beneficiados?
Se for os louvamos, de outra forma não, pois Ml. 3:10 diz que o dízimo é para que sua casa haja mantimento, produto do campo como Jesus citou em Mt. 23:23 comp. com Lv. 27:30 a 33 acima citado.
Notamos que para os pastores e seus familiares o dízimo é uma maravilha, porem para os pobres da igreja, jamais. Muitos destes têm água e luz cortada, são despejados das moradias por não poderem pagar alugueis, e os pastores não tomam conhecimento, a não ser para excluí-lo da comunhão mediante um mal testemunho incluindo dividas e nome de caloteiros. Temos comunhão com muitos irmãos de várias denominações e ouvimos isto.
Há igrejas que o crente contribui com ofertas e dízimos e ninguém deseja saber a procedência, não poderia ser contrário, mas quando estes caem em necessidades, os irmãos da obra pia faz um levantamento que não foi lembrado ao receber a oferta e o dízimo. O crente que há tanto tempo foi fiel a Deus e a igreja com ofertas, é desprezado, só porque há pessoas incrédulas na família, que virão a ser beneficiado com os cristãos. Digo isto porque somos membros de uma destas igrejas e temos visto esta pratica sem suporte bíblico.
Sabemos que muitos dão para obra de Deus muito mais que o dízimo, primeiro porque louva ao Senhor com seus bens voluntariamente, não para ser visto pelos homens, no caso de envelope
nominal, que deveria ser em oculto, e principalmente a favor dos órfãos e das viúvas. Esta é a religião pura e imaculada, diz Tiago.
2Corintios 9:6,7 diz: 6- Mas digo isto: Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará,
7- Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria.
Vemos que os textos que analisamos nos levam a crer que a contribuição é voluntária segundo o proposito do cristão, descartando assim toda a possibilidade da imposição de dizimo, que passa a ser 10% do salário, observe novamente o que disse Paulo. Mas digo isto: Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará. Sendo assim Deus não estaria fazendo uma distinção? O que ganha um salário mínimo e dá o dízimo, isso é 10% do seu salário, não teria o mesmo valor de um milionário. Pois o rico contribui com um diferencial muito grande do pobre, e é lógico que receberia em abundancia, ao contrário do pobre que por não ter condições semeou pouco. Como ficam os pobres que paga dízimo de um salário mínimo?
Se o dízimo for obrigação, poderá um cristão contribuir com alegria em terrível adversidade, deixando de pagar a padaria, o açougue, o mercado ou a farmácia? Porventura não serão molestados pelos credores? Será que nós cristãos podemos dizer a estes que não podemos paga-los porque devemos dar primeiramente o dízimo a Deus? Será que nesta situação o irmão [dizimista necessitado] não se julga como amaldiçoado de Deus lembrando-se das promessas que está em Ml. 3:10 como ensinam os pastores? Ver ...e depois [fazei prova de mim], diz o Senhor dos exércitos, [se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança]. Sabemos que Deus é fiel e não muda Ml.3:6, porque muitos dizimista estão financeiramente envergonhados?
Paulo em 1Co 16: 1 e 2 ordena a cada um “contribuir segundo a sua prosperidade”. É obvio que o irmão [inadimplente contribui com o dízimo em decadência, e não em prosperidade!] Então Paulo não falava de dízimo.
Transcrevendo Ml.3:10 para os nossos dias, não poderia existir nenhum dizimista sem abundância de víveres! Como, pois poderia estar acontecendo o contrário hoje? Muitos dizimistas sem emprego, a família passando fome, sem poder pagar os incrédulos? Deus se esqueceu de suas promessas? Não! Estas promessas eram para uma nação, (Israel! Ml. 4:4) Lembrai-vos da lei de Moisés, meu servo, a qual lhe mandei em Horebe para todo o Israel, a saber, estatutos e ordenanças.
Salmo 147:19,20 ...ele revela a sua palavra a [Jacó, os seus estatutos e as suas ordenanças] a Israel.
[Não fez assim a nenhuma das outras nações;] e, [quanto às suas ordenanças, elas não as conhecem.] Louvai ao Senhor!
Neste tempo Deus não deixou faltar com a sua providência a Israel, com todos os que ouviram estes mandamentos e os cumpriram; os da tribo sacerdotal, isso é de Levi, nenhum deles passava necessidades como os irmãos pobres hoje, mesmo nós todos sendo reis e sacerdotes não da tribo de Levi, mas da tribo de Judá. Hb. 7: 11 a14,18 De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (pois sob este o povo recebeu a lei), que necessidade havia ainda de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e que não fosse contado segundo a ordem de Arão?
12 Pois, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.
13 Porque aquele, de quem estas coisas se dizem, pertence a outra tribo, da qual ninguém ainda serviu ao altar,
14 visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá, tribo da qual Moisés nada falou acerca de sacerdotes.
18 Pois, com efeito, o mandamento anterior é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade.
Pergunto aos meus queridos irmãos que pertencem a um sacerdócio espiritual procedente de Cristo o sumo sacerdote da tribo de Judá: É licito você manter pastores e a igreja de Cristo com dízimos? Obrigatoriedade que era segundo a ordem de Arão findando em Cristo, ab-rogado por sua fraqueza e inutilidade?
A Bíblia não declara que Melquisedeque cobrou 10% de um suposto salário de Abraão, mas que Abraão [deu dízimo voluntariamente] de tudo que despojou, de seus inimigos Gn. 14:17 a 20.
Melquisedeque não saiu ao encontro de Abraão para lhe cobrar dízimo, Abraão deu-lhe o dízimo voluntariamente, nunca antes sido conhecido. Melquisedeque saiu ao encontro de Abraão para completar a bênção em sua vida, pois trouxe a ele pão e vinho símbolo do sangue e do corpo de Cristo para vida espiritual do crente.
No nosso caso se estivéssemos seguindo o exemplo de Abraão, teríamos que dizimar a correia de um sapato, um pé de alface, meia dúzia de laranjas, bananas, e outras coisas que ganhamos de nossos amigos no dia a dia. Nisto vemos que o dízimo hoje nada tem com o exemplo de Abraão Gn. 14:23, como muitos querem se justificar.
Jacó também deu o dizimo [voluntariamente,] nisto vemos que este não observava esta pratica, não seguindo o exemplo de seu avô. A Bíblia também não diz que foi dinheiro Gn. 28:20 a 22. Fez também Jacó um voto, dizendo: Se Deus for comigo e me guardar neste caminho que vou seguindo, e me der pão para comer e vestes para vestir, de modo que eu volte em paz à casa de meu pai, e se o Senhor for o meu Deus, então esta pedra que tenho posto como coluna será casa de Deus; e de [tudo quanto me deres,] certamente te darei o dízimo.
Objeção.
1)-Dizem os dizimistas que tem igrejas que condena agressivamente o dízimo, mas por outro lado estabelece vários tipos de coletas que vão além dos dízimos estipulados por outras igrejas.
Refutação: Essas igrejas usam de prudência para não escandalizar os descrentes, como vemos tantos comentários. As coletas ultrapassam o dízimo, pois são voluntárias, o que ocorre é que elas são abençoadas de uma maneira tal que se nós estipulássemos o dízimo jamais teríamos tão grande resultado.
O que é isto? Isto é fruto de uma consciência livre para servir a Deus, com aquilo que Ele nos dá.
Ser sensato com um ponto de vista, é justiça, por este motivo refutarei acusações abaixo, não sou um crente em placa de igreja, desejo seguir a verdade. Aí do homem que depois de conhecer a verdade continuar na mentira.
3)-Diz um Instituto Cristão de Pesquisa em uma revista: Há igrejas que são como a igreja Católica Romana, da ofertas por benção recebidas.
Refutação: O dízimo que pagam os dizimistas são dádivas de “maldição ou de benção”? A Bíblia nos relata que Abraão deu dízimo a Melquisedeque de vitórias alcançadas, e não de derrotas, então a igreja que assim procede está corretíssima, ver 2 Co 9:5. Portanto, julguei necessário exortar estes irmãos que fossem adiante ter convosco, e preparassem de antemão a vossa benção, já há tempos prometida, para e que a mesma esteja pronta como benção e não como por avareza.
4)- Os dizimistas para justificar o envelope nominal com o dízimo citam Lc. 21:1 a 4 a oferta da viúva pobre. Dizem eles: a viúva não deu sua oferta em oculto como fazem alguns.
Refutação: Em primeiro lugar a viúva não deu dízimo, mas uma oferta.
Segundo, ela não saiu mostrando sua oferta, pois era pobre, e é natural que perante os demais se sentia inferiorizada. A sua oferta não foi em oculto para aquEle que tudo sabe, e que nada se esconde de seus olhos, isso é, Jesus.
Hebreus 4:13 E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele a quem havemos de prestar contas.
Meus amados e prezados irmãos, em nome do Senhor Jesus, não temos intenção de defender dogmas de igreja, nem tão pouco macular as igrejas que pregam Jesus Cristo, Senhor deles e nosso, mas sim expor aquilo que vemos nas Escrituras da verdade, pois bem conhecemos o que diz a Bíblia em 1Co.1:2. à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para serem santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso.
Se nós desejamos voluntariamente dar dízimos (em oculto), não pecamos, Deus os tem como louvor, ao contrário somos como os fariseus que viviam na obrigação [legalista] da Lei e para ser vistos pelos homens. Você achou nas escrituras que uma oferta ou um dízimo deve ser dado em um envelope com seu nome? Ou que a igreja da graça deve devolver o dízimo a Deus? Mostre-nos!
Por que fazem uma lavagem cerebral religiosa como esta? CUIDADO COM ISSO MEU IRMÃO! Porque o dízimo é a galinha dos ovos de ouro para muitos: é a única tradição que traz estabilidade financeira, mas não para Deus, porque Ele de nada necessita, pois Ele é, e sempre foi, o dono de todas as coisas. Nem tampouco é servido por mãos humanas, [dizimos] (Atos 17:25).
Infelizmente, muitas igrejas têm se tornado bem parecidas com a Antiga Igreja Romana, que usava as indulgências como fonte de lucro, induzindo os fiéis a contribuírem por “medo da maldição”, a comprarem sua salvação do Inferno e do Purgatório. Se um crente é ladrão e amaldiçoado por faltar com uma suposta obrigatoriedade do dízimo, como pode estar liberto? Isto nos faz julgar o irmão e afirmar que o sacrifício de Cristo não foi suficiente na sua vida, como faz a Igreja Romana. Então não poderia esse irmão ser participante do corpo e do sangue do Senhor na CEIA!
davidabiblia2012@gmail.com
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