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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Os papas são representantes incontestáveis de Cristo?!

Xisto III: violou freira e foi canonizado 


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Obcecado por mulheres mais novas, foi acusado de violar uma freira numa visita a um convento próximo de Roma. Enquanto orava na capela, o papa, eleito em 432, pediu assistência a duas noviças. Violou uma, mas a segunda escapou e denunciou-o. Em tribunal, Xisto III defendeu-se, recordando a história bíblica da mulher que foi apanhada em adultério. Perante isso, os altos membros eclesiásticos reunidos para condenar o papa-violador não se atreveram a “atirar a primeira pedra” e o assunto foi encerrado. Xisto III foi, aliás, canonizado depois de morrer. Seguiu-se-lhe Leão I, que também gostava de mulheres mais novas e que mandou encarcerar uma adolescente de 14 anos num convento, depois de a engravidar. 

Paulo VI: homossexual? 






















Assim que chegou ao Vaticano, Paulo VI mostrou-se muito conservador em relação às matérias ligadas à sexualidade. Em 1976, indignado com as declarações homofobias de Paulo VI, um historiador e diplomata francês, Roger Peyrefitte, contou ao mundo que, afinal, o papa era homossexual e manteve uma relação com um ator conhecido. O escândalo foi tremendo: Paulo VI negou tudo e o Vaticano chegou a pedir orações ao fiéis do mundo inteiro pelas injúrias proferidas contra o papa. Paulo VI morreu em 1978, aos 81 anos, depois de 15 pontificado, vítima de um edema pulmonar causado, em boa parte parte, pelos dois maços de cigarros que fumava por dia.


João Paulo II: acusado de ter uma filha secreta 

                              
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Em 1995, o norte-americano Leon Hayblum escrevia um livro polêmico, em que dizia ser pai da neta de João Paulo II. Durante a ocupação nazi da Polônia, Wojtyla teria casado, secretamente, com uma judia. Do enlace nasceu uma garota que o próprio pai entregou, com seis semanas, a um convento local. No seu pontificado especulou-se muito sobre as namoradas que teve antes do sacerdócio. O papa admitiu algumas, mas garantiu nunca ter tido sexo. No Vaticano, fazia-se acompanhar por uma filósofa norte-americana, Anna Teresa Tymieniecka, com quem escreveu a sua maior obra filosófica. Romperam o relacionamento supostamente por ciúmes. 

Papa Clemente VII (1523-1534)
Apesar de ser indiferente à Reforma Protestante (um movimento de reforma na Europa, no qual várias denominações se separaram da Igreja Católica), o papa Clemente VII ficou mais conhecido por outro motivo: estava sempre disposto a mudar seu ponto de vista político para coincidir com o de quem tinha mais poder e riqueza no determinado momento. Ele trafegou entre alianças com a França, a Espanha e a Alemanha, embora tenha se inclinado para as forças políticas francesas antes de sua morte em 1534 (ele faleceu “misteriosamente” depois de comer um cogumelo venenoso). Como resultado de sua fidelidade oscilante, seus críticos, como Carlos V, o compararam a um pastor que tinha fugido do seu rebanho para retornar como um lobo.
 Papa Leão X (1513-1521)
O Papa Leão X era estritamente contra a Reforma Protestante, movimento inspirado pelo argumento de Martinho Lutero contra os métodos inescrupulosos da igreja para arrecadar fundos baseados no medo das pessoas de não ir para o paraíso. O Papa Leão X não só permitia, como incentivava os fiéis a pagarem por seus pecados – literalmente. O líder religioso colocava preços nos pecados dos outros e obrigava-os a dar-lhe dinheiro em troca de sua absolvição. E sim, ameaçava os fiéis de que suas almas não seriam capazes de entrar no céu, se eles não pagassem por pecados como crimes de assassinato, incesto e roubo.
 Papa Júlio II (1503-1513)
Apesar do juramento do clero de celibato sagrado, Júlio alegadamente tinha várias amantes e, pelo menos, uma filha ilegítima (algumas fontes indicam que ele tinha duas outras filhas, que morreram durante a infância). Em 1511, o conselho fez acusações de atos sexuais indecentes contra ele, alegando que ele era “um vergonhoso sodomita coberto de úlceras”. Embora fosse um fã de artes e esculturas antigas, Júlio também teria forçado Michelangelo a concluir a Capela Sistina antes do tempo que o artista pediu. Segundo registros, Michelangelo nunca chegou a terminar o túmulo do papa Júlio, após ele ter morrido.
 Papa Alexandre VI (1492-1503)
É, não somente o papa Júlio II era um “suposto” clérigo celibatário. Alexandre VI também teve várias amantes, incluindo Giulia Farnese (conhecida como Júlia, a Bela), e teve numerosos filhos ilegítimos com a antiga amante Vannozza dei Cattani (que era casada na época). Seus caminhos hedonistas eram tão descarados que, mesmo com o crime e a violência tomando as ruas de Roma, o papa ocupou-se com comédias, banquetes pródigos e bailes – todos pagos com fundos da igreja católica. Sua vida de playboy não para por aí: surgiram até mesmo boatos de que o papa organizava orgias.
 Papa Bento IX (1032-1048)
Tal papa foi tamanha calamidade que outros religiosos não pouparam críticas severas à figura. Bento IX ganhou poder e riqueza em uma idade precoce, aos 20 anos, como resultado de laços de sua família com a igreja. Ele herdou o título de papa por ser sobrinho do papa João XIX. Ele rapidamente desenvolveu uma imagem de “cruel e imoral”. O Papa Victor III escreveu que Bento IX cometia “estupros, assassinatos e outros atos indescritíveis. Sua vida como papa foi tão vil, tão má, tão execrável, que eu estremeço só de pensar nisso”. São Pedro Damião tinha coisas similares a dizer de Bento IX, descrevendo-o como “banquete de imoralidade” e “um demônio do inferno sob o disfarce de um padre”, que organizava orgias patrocinadas pela igreja e participava regularmente de bestialidades. Em seu último ato de corrupção como papa, Bento IX decidiu que queria se casar, e vendeu seu título para seu padrinho por 680 kg de ouro.
 Papa João XII (955-964)
Alcançando o título de Papa aos 18 anos, João XII foi rapidamente considerado preguiçoso e infantil. Acusações mais severas partiram de seus críticos que eram sacerdotes e autoridades religiosas. Líderes da igreja disseram que ele invocava demônios, assassinava e mutilava vários homens, incendiava casas, e participava de jogos de azar. Também afirmaram que ele “transformou o palácio papal em um bordel”, cometendo adultério com muitas mulheres, além de duas viúvas, sua própria sobrinha e a namorada de seu pai. Seu reinado como papa terminou nos seus 20 e poucos anos, quando ele morreu de um derrame, enquanto estava supostamente na cama com uma mulher casada.
 Papa Estevão VI (896-897)
Essa talvez a seja a história mais macabra dessa lista. Provavelmente o mais desequilibrado de todos, o papa Estevão VI queria de todo jeito se vingar de seu predecessor, o papa Formoso, por achar que tinha sido injustiçado por ele. Porém, seu inimigo já estava morto. Estevão então ordenou que o cadáver de nove meses fosse exumado, vestido com vestes sagradas papais e apoiado em um trono para ser julgado por seus crimes. Um diácono respondeu em nome do falecido. Estevão se enfureceu e jorrou acusações no defunto, por achar que ele recebeu injustamente o título de papa. O cadáver perdeu o julgamento, e Estevão declarou que ele foi um papa vazio. Ele, então, cortou seus três dedos usados para dar bênçãos e ordenou que o corpo fosse retirado de suas vestes e despejado em um cemitério para estrangeiros. Logo após esse episódio, um terremoto atingiu Roma, destruindo a basílica papal. O cadáver foi desenterrado mais uma vez, e atirado em um rio. Algumas pessoas compassivas o “pescaram” e deram a Formoso um enterro mais adequado. No entanto, o julgamento macabro voltou a assombrar Estevão, pois os danos do terremoto foram tomados como um sinal de Deus. Tumultos e multidões que apoiavam Formoso prenderam Estevão em um calabouço, onde mais tarde ele foi encontrado estrangulado até a morte. 

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